Um para o bebê, um para grávida e um para o homem que tem problemas de fertilidade.
Problema auditivo no recém-nascido
Médicos da Universidade de Alabama, em Birmingham (EUA), criaram um exame capaz de identificar problemas auditivos através da saliva do bebê. O teste verifica se a mãe infectada transmitiu, durante a gravidez, o citomegalovírus (da família do herpes), responsável por 25% dos problemas auditivos em recém-nascidos. Na maioria dos casos, afirma Alice D’Agostine Deutsch, coordenadora médica da unidade de neonatologia do Hospital Albert Einstein (SP), a criança não vai apresentar nenhum sintoma ao longo da vida, mas existe a possibilidade de ter sequelas, como a perda auditiva. A ideia dos autores é que, por ser mais barato, ele seja feito em larga escala. Hoje, é preciso coletar sangue para comprovar a doença. Não há previsão da chegada do teste ao Brasil.
Parto prematuro
Um novo teste que prevê as chances de a mulher ter parto prematuro deve ficar pronto em 2012. A avaliação de um biomarcador, presente no sangue da paciente, revelaria o resultado. “A ideia de ser feito a partir de uma coleta de sangue é especialmente interessante pois evita manipulações e testes mais invasivos, que são os disponíveis hoje”, afirma Abner Lobão Neto, ginecologista e obstetra, chefe do pré-natal personalizado da Unifesp. Hoje, é possível prever o parto prematuro em alguns casos. Além do histórico da gestante, um exame clínico detalhado, um pré-natal cuidadoso e um exame de coleta de secreção vaginal estão disponíveis. Mas muitos dos casos não têm uma causa facilmente identificável.
Infertilidade masculina
A Universidade de Queen’s Belfast (no Reino Unido) criou um teste, o “Cometa Esperma”, que é mais sensível que os disponíveis hoje e avalia danos do DNA de cada esperma, individualmente. Com isso, seria possível prever o sucesso de tratamentos de infertlidade masculina e encaminhar casais a tratamentos específicos, que podem dar melhores resultados, reduzindo o tempo de espera para se conseguir engravidar. Por enquanto, o teste só está disponível em algumas clínicas no Reino Unido.
FONTE: Revista Crescer