“Como exemplo desse outro formato de educação, Alves sugeriu que uma aula pudesse começar com a apresentação de uma casca de caramujo vazia, que “normalmente ninguém presta atenção”, mas que “é um assombro de engenharia”. A função do educador, disse ele à Revista Nova Escola em 2002, é fazer o jovem notar a complexidade dessa casca e entendê-la.” (Folha de São Paulo)
“Rubem Alves mostrou o prazer e o encanto da aprendizagem”, afirmou o jornalista e escritor Gilberto Dimenstein à Folha. “Estávamos combinando de fazer um livro, sentamos e acertamos isso antes de ele ir para o hospital. Até o último momento, antes de morrer, estava tentando compartilhar a aprendizagem”. Dimenstein também diz que Alves era como um menino encantado pela vida e pelo mundo. “Ele sempre achou que o menino era quem ensinava ao educador” (Folha de São Paulo)
“Há muito tempo que procuro propor o novo tipo de professor. É um professor que não ensina nada, não é professor de matemática, não é professor de História, de geografia…É um professor de espantos.
O objetivo da educação não é ensinar coisas, porque elas já estão na internet, estão por todos os lugares, estão nos livros. É ensinar a pensar. Criar na criança essa curiosidade. (…) criar a alegria de pensar. (…) a relação com a leitura é uma relação amorosa. (…) Quando o professor manda, já estragou. (…) Não mandando ler, mas lendo.
A missão do professor não é dar as respostas prontas. (…) é provocar a inteligência, provocar o espanto, provocar a curiosidade.” ( Aventar)
ESPERAMOS QUE RUBEM ALVES CONTINUE NOS INSPIRANDO A SERMOS “EDUCADORES DE ESPANTOS”, CAPAZES DE FAZER NOSSOS ALUNOS SE ESPANTAREM, SE MARAVILHAREM DIANTE DAS PEQUENAS CASCAS DE CARAMUJO, DOS LIVROS, DA VIDA!!!
Clique aqui para conhecer melhor o documentário Rubem Alves, “O Professor de Espantos”, Direção Dulce Queiroz.